Formado em engenharia na Ecole Centrale de Paris, (equivalente ao ITA), com doutorado no CNRS, Paris, em Mecânica dos Fluidos e Energética.
Passou quinze anos na Saint-Gobain (Brasilit, Santa-Marina, Quartzolit, Carburandum, etc.). Passou os primeiros anos trabalhando em projetos de pesquisa aplicada, transferindo produtos ou processos do laboratório para as linhas industriais de produção, primeiro na França, e depois no Brasil. Assim, montou a primeira instalação industrial de produtos sem amianto na fábrica de Santo André.
Após dois anos como Assessor do Vice-Presidente de Planejamento da Saint-Gobain na sede de São Paulo, assumu vários cargos como Diretor Geral de filiais: primeiro de uma empresa de telhas cerâmicas, que ajudou a comprar, depois de uma empresa de vidros serigrafados para aplicações eletrodomésticas, localizada perto de Turino, na Itália, onde eu dupliquou o faturamento e aumenteou a produtividade de 30%. Finalmente, dirigiu uma empresa de vidros técnicos de segurança perto de Filadélfia, nos Estados Unidos. Nessa, reestruturou a empresa: montou um time de profissionais em simbiose com a cultura do Grupo, parou a fabricação dos produtos sem rentabilidade, ou sem futuro a longo prazo, desenvolveu os produtos mais rentáveis, e importou tecnologias de outra unidades do Grupo para lançar linhas de produtos de alta tecnologia complementares dos produtos existentes.
Em 1999, recebeu o convite do Presti Group, um grupo privado americano, e dirigiu duas empresas no setor da borracha sintética localizadas na Pensilvânia e na Carolina do Norte. Passoui quatro anos na reestruturação das duas: remotivação dos times, prospecção de novos clientes, aumento da produtividade, e sobretudo volta a rentabilidade.
No fim de 2003, voltou ao Brasil e montou a Ezreport, empresa de consultoria baseada na sua vivência de direção geral de empresas industriais internacionais.
Um dos casos de sucesso:
Os Diretores de uma multinacional alemã, o Diehl Group, convidaram Ezreport para desenvolver sua filial brasileira, uma greenfield, Sappel do Brasil, criada três anos antes.
Sappel do Brasil faturava 1.5MR$ em 2003; no fim do contrato, em 2009, o faturamento ficou em 35MR$.
Esses números foram atingidos com varias ações: